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No me hagas hablar

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¡No! Es lo que me dices cuando te pido para hablar español  Todavía me gusta tu voz suave y tímida Me encantan tus ojos receosos entre juguetes,  timidez y  emoción Me despierta todo el cuerpo para tenerte niña en mis brazos todo esto con sólo un sencillo no ¿Te puedes imaginar si contestas que sí?

Vida na gangorra

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Assim como andar de gangorra, a vida não foi feita para se estar a sós. As vezes estamos em cima, com os pés fora do chão. Em outras sentado bem perto da terra. Não importa em qual das posições, sempre estamos olhando para a outra ponta, para os outros olhos. Enquanto um alavanca para subir o parceiro espera o momento do frio na barriga de chegar ao topo e  logo alavanca para que a outra ponta suba e gere a mesma euforia. Porém o mais importante de se andar de gangorra é o momento aonde as pontas passam uma pela outra, a hora em que ambos tem os pés no chão e os olhos nos olhos. O momento em que os corpos são cúmplices, aonde no silencio dos olhares e sorrisos ansiosos e temerosos se estabelecem as regras e a velocidade que a gangorra vai balançar. 

Versos para anteontem

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Portas que se batem Palavras sem canção Sorrisos que se perdem Metades na contra mão Como por no papel o que se sente? Se o que se sente já são ondas sem razão Como aceitar um sentimento impertinente Se o seu corpo já está em outras mãos Sob custódia da razão Mantenho a carência e o desejo Sei que não me pertence esta canção Só a tristeza de saber que me perdestes Portas que se batem Palavras sem canção Sorrisos que se perdem Metades na contra mão Foi o tempo que se foi e  me feriu no meio do peito, No meio da sala, no quarto de luz apagada, em seu ventre ciumento e inseguro Quero guardar o momento que botei teus olhos nos meus Quero encontrar em que ponto foi que deixei escapar o seu olhar do meu Entrar pra dentro de mim e mudar os fios de lugar, redesenhar o tempo Pra onde foi sua poesia que me fazia tão bem? seus olhos brilhantes que se secaram, as palavras proferidas como agulhas em horas enganadas e duvidando de mim Portas que se batem Palav

Amarela florida Margarida

De todas formas de amor Me permites sentir todas Sofre em silêncio Enquanto eu finjo não ver Que me lês Que me tem Que detém o ímpeto de mãe De me prender forte eu teu eu Me deixa ir aonde for Me guia a vida como uma flor Amarela, margarida florida de sol.

Rédeas

Eu sou feito vento, vai aonde quer, acompanha quem gosta dos cabelos esvoaçantes, levo os aromas, respiro e derrubo Eu sou feito água, rodeia, se adapta, pode ser forte e também suave, congela e esquenta Sou feito de fogo, ardente, intenso, confortante e disforme, Se espalha aonde há combustível, aquece protege quem o procura, quem merece e quem consegue manter a chama Sou feito terra que ao exposta ao calor seca e resiste mas quando mistura a água se torma barro macio, que se molda, assume qualquer forma e seca em contato com o vento, endurece, rachar e até quebra em contato com o fogo em demasia. Mas por fim,pode voltar a se moldar no rio de quem quiser e puder banhar. Eu não tenho rédeas, ando ao lado de quem escolho, de quem me cativa, de quem pode lidar com meus elementos, de quem acredita na lealdade da minha natureza. Eu não tenho rédeas...mas estendo a mão a quem me quer ao lado

Superfície mais clara

A boca do meu estômago formigava A sensibilidade fugia e se intensificava nos meus dedos trêmulos até minha cabeça agitada Lá fora fazia frio e tocava uma música simples, simples assim como calçar sapatos, escolher uma camiseta e se encharcar de perfume. Fui ao encontro dela...o primeiro encontro... Ela veio até mim, vestia vermelho e era tão linda quanto ao vivo quanto pensava, a mulher mais linda em que eu já havia me relacionado. Existia Tensão, segredo, desejo, confusão nas pupilas dilatadas do nosso primeiro olhar. Não demorou o primeiro beijo. Meio atrapalhado, travado. Nunca fui muito bom neste tipo de primeiras aproximações mas acho que não fui tão mal. Depois disso uma infinidade de carinhos, beijos, meses, mãos, conversas, danças, músicas, descobertas, semanas, brigas, acertos e todas as coisa que o tempo trás. Mas não importa o tempo que for e o que tiver que mudar. Na ânsia de nenhum carinho se perder, Guardarei o vento frio daquela noite, meu eu nervoso e seu olha