Poesia
Aos poucos a poesia deixa meu corpo
Escorre pelos meus dedos como água escorre de uma torneira
Deixo os versos fluirem como correnteza para fora do meu corpo
A correnteza é como um rio que deságua em uma bacia
Uma bacia bem grande que coloco uma tampa e guardo tudo para recriar depois
Porém existem versos afobados como sentimentos descontrolados
Estes eu deixo para a terra, deixo ir embora
Deixo que a terra cuide deles, e quem sabe os purifique
Escorre pelos meus dedos como água escorre de uma torneira
Deixo os versos fluirem como correnteza para fora do meu corpo
A correnteza é como um rio que deságua em uma bacia
Uma bacia bem grande que coloco uma tampa e guardo tudo para recriar depois
Porém existem versos afobados como sentimentos descontrolados
Estes eu deixo para a terra, deixo ir embora
Deixo que a terra cuide deles, e quem sabe os purifique
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